Foto: Renan Mattos (Diário)
Marco, da prefeitura (à dir.), recebeu representantes da escola
Com o objetivo de garantir o transporte de alunos, a diretoria da Escola Antônio Francisco Lisboa foi, ontem pela manhã, até o gabinete do prefeito, Jorge Pozzobom, tentar a garantia da continuidade no serviço. No dia 20 julho, foi assinado um convênio que prevê o repasse mensal de cerca de R$ 54 mil, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Social, para manter o serviço. No entanto, a comissão de monitoramento das instituições, responsável por regular o repasse, foi recentemente formada. Por isso, os pagamentos do mês de outubro ainda não foram efetuados.
- Hoje (ontem), avisamos os alunos que alguns motoristas não iriam transportá-los até que resolvêssemos o problema do repasse da verba. Viemos porque estamos preocupados, e para que não haja atraso no transporte. A prefeitura alega que as reuniões da comissão estão acontecendo uma vez por semana, mas os casos vão se prorrogando e, quando se vê, já terminou o mês - explica a diretora da Escola Antônio Francisco Lisboa, Sônia Regina Gentile.
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Uma reunião extraordinária da comissão de monitoramento, que dá o aval no repasse da verba para o transporte, estava marcada para ontem.
- As entidades estão se adaptando à lei que exige a prestação de contas para liberar repasses. Criamos uma comissão para avaliar os repasses e, até que haja uma adequação, pode ocorrer um atraso - afirma o subchefe da Casa Civil, Marco Mascarenhas, que atendeu a diretoria e pais de alunos da escola.
Essa não foi a primeira vez que o impasse no transporte de alunos é verificado. Em 2018, o início do ano letivo foi prejudicado. Somente após a assinatura do convênio é que a questão foi resolvida. Porém, após expirar o prazo dos vencimentos de outubro, o impasse voltou à tona.
COLIBRI E APAE
Os alunos da Associação Colibri e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), somados aos estudantes da Escola Antônio Francisco Lisboa, totalizam mais de 200 pessoas beneficiadas com o transporte. Conforme a presidente da Associação Colibri, Marlene do Nascimento, o atraso foi mínimo, e a situação está praticamente resolvida. Segundo Andréia Paulus Moraes, assistente social da Apae, o atraso do transporte não chegou a afetar a instituição.